Sonhar sempre, com camaro amarelo ou preto. Mas, arriscar com segurança, sempre.

Estranho, que cenário é esse, até parece um desmanche ou será um jardim, as peças são novas, o desmanche parece recém-inaugurado, enquanto o jardim desta tragédia, já faz parte do palco de muitos espetáculos.

O público, que não assistiu, se espanta com a cena, não tem como ser diferente, a máquina não é amarela, o sabor não é doce igual a caramelo, mas é preta, negra como um espaço fechado sem luz, sem sabor.

Ao contrário, o palco é iluminado e o tablado parece permitir a liberdade infinita, sabor de vida, mas não, é o retrato da cena numa noite fria e aparentemente tranquila, resultado certamente de um êxtase da liberdade sem noção, que em questão de segundos acabou assim, estraçalhado para todos os lados e com muita sorte, permite que os atores continuem.

O elenco inconscientemente hão de se perguntar, o que fiz com o cenário que tanto sonhei, e a minha máquina preta, o que certamente teria acontecido se o nosso anjo da guarda não estivesse de plantão? Por sorte o teatro estava vazio.

Quanta ignorância, sem respeitar o limite mínimo de segurança, acabou assim, um sonho destruído e apesar de sobreviverem às consequências virão e certamente não serão poucas e nem tão agradáveis.
Por sorte, neste dia não teve público, não encontraram alguém durante a peça, pois o espetáculo trágico poderia ser bem pior.

Mas, talvez, não seria bem vindo mais um ator fazendo parte desta tragédia? Na condição de justificativa, seria ele o causador? Felizmente não, assim  aconteceu.

Enfim, sonho destruído e futuro conturbado, quem deseja isso para si.

Portanto, não se deixe levar por momentos de satisfação duvidosos e inseguros, mentirosos.

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