Uma lágrima que cai dos seus olhos é quase que a mesma coisa, que um peido que escapa despercebido, sem esperar, com uma única diferença, nunca se sinta desconfortável ao deixar rolar uma lágrima, já com o sua ventosidade... as vezes chega a ser imperdoável.
Quando você chora, fica todo sem jeito, não se sinta assim, não tem porque, é a expressão de um sentimento nobre;
Quando você peida, também não tem porque, é apenas a expressão de um pobre buraco em seu descontrole;
Quando você chora, todos querem saber por que, sempre na intenção de lhe oferecer um ombro amigo, um afago;
Quando você peida, também todos querem saber por que, na intenção de lhe dar um safanão e ainda tirar um sarro;
Quando você chora, sente vontade de estar sozinho, curtir o seu desalento;
Quando você peida, também quer ficar sozinho, mesmo sem querer curtir o seu peido fedorento;
Quando você chora, na maioria das vezes sente vontade de sumir, fugir dos olhares curiosos;
Quando você peida também, tem que sumir, fugir da zaragata dos furiosos. Vão querer te massacrar, simplesmente por causa do seu perfume a lá “barbantinho cheiroso”.
Chorando ou peidando, fique na boa contigo, faz parte da natureza dos animais racionais.
Sei que não é proibido dizer tolices, sei que o imperdoável é não conseguir ao menos um sorriso.
Sei que não é proibido dizer tolices, sei que o imperdoável é não conseguir ao menos um sorriso.
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