Dona "Ela".
Depois de dois dias sem entrar no face, vejo que recebi da amiga o prêmio virtual de “mulher bonita”. Obrigada, querida, bem mais bonita que eu é você!
Mas, a verdadeira merecedora do prêmio não é nenhuma de nós. A “mulher bem mais bonita” com quem tive o privilégio de conviver chamava-se "Ela", cujo nome significa “caçadora luminosa ou caçadora da luz”. Dona "Ela", assim simplesmente como a chamávamos, foi uma iluminada senhora que estava sempre sorrindo e irradiava alegria a sua volta. Sempre pronta a ajudar, nos ensinou que servir é muitas vezes uma maneira de dizer “olha, eu me importo com você, quero que esteja bem, que fique feliz”, que um sorriso e quem sabe uma gargalhada (como era na maioria das vezes), não só espanta a tristeza, como pode ser a chama para uma vida de esperança, de graças e de luz.
Na última sexta-feira, Dona "Ela" partiu repentinamente, e nos pareceu que essa chama se apagaria para sempre nos nossos corações. Caímos no abismo do desespero. Velamos o seu corpo para amigos e familiares de São Paulo e partimos para velá-lo e sepultá-lo junto dos seus, em Prata, Minas Gerais.
Mas um fato inusitado e curioso pareceu seu último adeus, um aviso de que iria encontrar seu companheiro já falecido.
Ainda no velório, contemplando o seu semblante marcado pela expressão de tantos sorrisos vividos; uma dor profunda no peito, me perguntei mentalmente porque o ser humano tem Consciência, se não seria mais fácil passarmos pela vida sem senti-la... Eis que do vitrô da saleta surgem, como que por encanto, dois beija-flores, um parece esperar o outro que entra...atravessa a sala tranquilamente, sobre o caixão...e, num movimento aparentemente calculado, volta ao seu companheiro para partirem juntos dali.
O beija-flor, segundo a cultura xamânica, tem a vibração mais alta e suave da Natureza e nos estimula a encontrar a doçura e a alegria de cada situação, é o mensageiro da cura, da claridade, da graça, da sorte, da suavidade, da alegria e do entusiasmo. Tia "Ela", seus gestos, seu jeito, sua doçura ficará em nós. Vá em paz!
Texto de Francisca Leitão
Depois de dois dias sem entrar no face, vejo que recebi da amiga o prêmio virtual de “mulher bonita”. Obrigada, querida, bem mais bonita que eu é você!
Mas, a verdadeira merecedora do prêmio não é nenhuma de nós. A “mulher bem mais bonita” com quem tive o privilégio de conviver chamava-se "Ela", cujo nome significa “caçadora luminosa ou caçadora da luz”. Dona "Ela", assim simplesmente como a chamávamos, foi uma iluminada senhora que estava sempre sorrindo e irradiava alegria a sua volta. Sempre pronta a ajudar, nos ensinou que servir é muitas vezes uma maneira de dizer “olha, eu me importo com você, quero que esteja bem, que fique feliz”, que um sorriso e quem sabe uma gargalhada (como era na maioria das vezes), não só espanta a tristeza, como pode ser a chama para uma vida de esperança, de graças e de luz.
Na última sexta-feira, Dona "Ela" partiu repentinamente, e nos pareceu que essa chama se apagaria para sempre nos nossos corações. Caímos no abismo do desespero. Velamos o seu corpo para amigos e familiares de São Paulo e partimos para velá-lo e sepultá-lo junto dos seus, em Prata, Minas Gerais.
Mas um fato inusitado e curioso pareceu seu último adeus, um aviso de que iria encontrar seu companheiro já falecido.
Ainda no velório, contemplando o seu semblante marcado pela expressão de tantos sorrisos vividos; uma dor profunda no peito, me perguntei mentalmente porque o ser humano tem Consciência, se não seria mais fácil passarmos pela vida sem senti-la... Eis que do vitrô da saleta surgem, como que por encanto, dois beija-flores, um parece esperar o outro que entra...atravessa a sala tranquilamente, sobre o caixão...e, num movimento aparentemente calculado, volta ao seu companheiro para partirem juntos dali.
O beija-flor, segundo a cultura xamânica, tem a vibração mais alta e suave da Natureza e nos estimula a encontrar a doçura e a alegria de cada situação, é o mensageiro da cura, da claridade, da graça, da sorte, da suavidade, da alegria e do entusiasmo. Tia "Ela", seus gestos, seu jeito, sua doçura ficará em nós. Vá em paz!
Texto de Francisca Leitão
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