Você já parou para pensar na expressão “muito distante”? Logicamente que sim não é, mas e no superlativo desta expressão, será que é tão simples assim?
Eu acredito que mesmo sem perceber você já deve ter usado “n” vezes a tal expressão referente ao superlativo de algo que se encontra muito distante, ou não?
Pois é, não vai se estarrecer com a confirmação desta expressão, é muito utilizada na nossa linguagem informal, nada mais nada menos estamos falando da “casa do caralho”... rsrs, com “C” ou com “K” como quiseres.
Claro que existe os menos intimidados que devem estar tentando adivinhar e estão pensando que “casa do caralho” é a cueca (underwear ou calzoncillo) ou xereca (a perseguida ou chavasca), que agasalha o menino, mas não é?
A festa foi ótima, churrasco e cerveja à vontade, mas foi lá na Casa do Caralho! Longe por demais...
Falando através da história, conta que Rui Barbosa e Machado de Assis eram frequentadores da Casa do Catete, Rui quando estava em Haia imaginava: “Que saudades da Casa do Catete”, lugar com belas meninas muito diversão.
Ficava no bairro Catete no Rio de Janeiro, por ser uma casa da luz vermelha (cabaré) e muito distante, linguisticamente transformou-se em “Lá na Casa do Cacete”, daí para a expressão “Lá na Casa do Caralho” foi pá pum, um pulo.
Caralho ou gávea (pequena cesta no alto dos mastros das caravelas) – plataforma acima do mastro de embarcações à vela.
É também alem do lugar mais alto o pior onde alguém poderia estar na caravela, mesmo sem fortes ventos balança muito, em dias de sol queima e também era uma solitária. Quando o capitão queria ou precisava punir os marinheiros que se comportavam mal eram mandados para a "Casa do Caralho".
Era dali também que os marujos observavam o horizonte. A gávea ou o caralho era um lugar muito instável, qualquer balanço do navio repercutia-se com maior intensidade.
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