O aroma genuíno de bacalhau é uma denominação ancestral,
nem tão clássica, que teve sua perpetuidade no Brasil, de forma predominante,
por originar-se mediante a dificuldade de assear a katchanga no inverno, a
tcheca.
Essência esta traduzida de forma própria, por determinada
estirpe, específica da sociedade lusitana brasiliana, como verdadeiro cheiro de
bacalhau, aromaticamente podemos afirmar fatídicamente, evidenciando a simples
e delicada falta de ação que consequentemente nos flagra a cheirosinha.
Acreditamos de maneira geral, que a classe feminina, sem
querer desmerecer a perseguida, tem plena consciência desta profilaxia natural.
De certa forma podemos afirmar que tanto as garotas, como às senhoras, damas e
porque não incluir também as concubinas, já se acostumaram com a fragrância da abençoada.
Temos até um case:
Certo dia, uma senhora de classe pouco menos
privilegiada, coincidentemente, saiu do supermercado, tinha acabado de furtar um
bacalhau, para passar despercebida, escondeu debaixo da saia. Pegou o coletivo
para ir embora.
Já no ônibus, os passageiros começaram a estranhar
o cheiro.
O cobrador olhava atentamente para todas as viajantes,
sacolas, sapatos, franzia o nariz, virava o rosto de um lado para o outro tentando
saber de onde vinha o cheiro.
O motorista, mais irreverente, que era alérgico a
peixe, gritou bem alto:
- Por favor, a senhora que estiver com o bacalhau enfedorentado,
peço que se retire do coletivo na próxima parada com seu bacalhau fedorento, catinguento.
Então, no próximo ponto desceram vinte mulheres,
menos a dita cuja que roubou o peixe da Noruega, o bacalhau, que ainda comentou
em voz alta:
- Pelo jeito a mulherada por aqui, locandeiras
desta cidade, não tem o costume de lavar o bacalhau!
Ao chegar a sua humilde residência, A senhora
deixou o bacalhau na bacia e foi para o quarto. Lá estava o seu marido, logo estranhou
o cheiro da sua esposa, e falou:
- Minha querida, vá lavar o bacalhau!
Então a sua esposa explicou:
- Mas amor, eu já lavei na bacia.
O marido, mais que depressa insiste:
- Pelo amor de Deus! Vá lavar o buraco da serpente,
este seu banho de bacia não resolveu o cheiro do bacalhau. Já para o chuveiro!
Coisa de gente grande! rsrs
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